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Jornais e Revistas IV

Curiosidades de outras Religiões

Banquete despachado: oferendas para os orixás

por Texto Alexandra Gonzales

EXU
Prato - Milho amarelo com azeite-de-dendê. Outros ingredientes apreciados por ele são mel, galo e bode de pêlo escuro.
Área de atuação - Persistente, o mensageiro dos orixás ajuda a superar obstáculos em diversas áreas. Na umbanda, há sua versão feminina, a Pombagira.
Bebida - Cachaça.
Guia - Vermelha e preta.

OGUM
Prato - Inhame assado com azeite-de-dendê e feijão-fradinho torrado no fogo. Os animais ofertados são o cabrito e o frango.
Área de atuação - Deus da guerra, bom para superar dificuldades, afastar a inveja e olho gordo.
Bebida - Cerveja.
Guia - Azul-marinho.
OGUM
Prato - Inhame assado com azeite-de-dendê e feijão-fradinho torrado no fogo. Os animais ofertados são o cabrito e o frango.
Área de atuação - Deus da guerra, bom para superar dificuldades, afastar a inveja e olho gordo.
Bebida - Cerveja.
Guia - Azul-marinho.

OXUM
Prato - Omolocum, prato feito com
feijão-fradinho cozido com cebola, camarões e azeite de oliva e decorado com ovos cozidos e descascados.
Área de atuação - Abre caminhos para o amor, a fertilidade e a riqueza.
Guia - Amarela.

IEMANJÁ
Prato - Seus filhos a homenageiam com pratos à base de milho branco ou peixe assado com arroz, geralmente acompanhados de espelhos, perfume, pente e rosas brancas.
Área de atuação - Deusa dos mares, proporciona o resgate da tranqüilidade.
Guia - Transparente e azul-celeste.

OXALÁ
Prato - As comidas prediletas do orixá reverenciado como pai da criação são o inhame cozido com mel, a canjica branca e o arroz com mel.
Área de atuação - Simboliza riqueza espiritual, felicidade e bênção nas relações.
Guia - Branca.

IANSÃ
Prato - Pasta de feijão-fradinho frita no azeite-de-dendê, o famoso acarajé. Galinha e cabra são animais ofertados em sacrifício.
Área de atuação - Ajuda na busca da paz, afastando energia negativa de ambientes carregados.
Guia - Vermelha e coral.

Oxóssi
Prato - Axoxó (milho de canjica vermelha cozido com mel, enfeitado com fatias de coco). Mas também aprecia frutas, feijão-fradinho torrado, animais de caça e porco.
Área de atuação - Orixá da natureza, tem o dom de aproximar as pessoas.
Guia - Azul-turquesa e verde.

XANGÔ
Prato - É preciso reverenciar o orixá com o amalá, um pirão preparado com quiabo, azeite-de-dendê e camarão seco.
Área de atuação - Orixá justo, ajuda na hora de tomar decisões importantes.
Bebida - Cerveja preta.
Guia - Vermelha e branca.

Revista superinteressante Edição 260 (dezembro-2008)

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Jornais e Revistas III

Quais os 10 mandamentos para cada religião?

por Texto Daniel Schneider

De acordo com a tradição judaico-cristã, os 10 mandamentos foram escritos por Deus em duas lajes de pedra entregues a Moisés no topo do monte Sinai. O Senhor não escreveu em linhas tortas, mas quase: o texto original está em hebraico clássico, idioma sem pontuação nem divisões rígidas entre as frases. Cabe ao tradutor decidir onde as sentenças começam e terminam, daí a origem das diferentes versões para cada religião.
Na própria Bíblia, os 10 mandamentos aparecem de forma ligeiramente diferente (confira em Êxodo 20:2-17 e Deuteronômio 5:6-21). Mas a confusão intencional não provoca diferença significativa: o conteúdo é reagrupado, mas mantém as idéias originais.



Perdidos na tradução

As reinterpretações dos 10 mandamentos ao longo da história

Judaísmo - século 10 a.C.

1. Eu sou o Senhor teu Deus
2. Não ter outros deuses. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8. Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo
Ortodoxos - século 11 d.C.
1. Eu sou o Senhor teu Deus. Não ter outros deuses
2. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8. Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo

Católicos - século 4 d.C.

1. Eu sou o Senhor teu Deus. Não ter outros deuses. Não adorar ídolos
2. Não usar o nome de Deus em vão
3. Manter sagrado o dia do senhor
4. Honrar pai e mãe
5. Não assassinar
6. Não cometer adultério
7. Não roubar
8. Não prestar falso testemunho
9. Não cobiçar a casa do próximo
10. Não cobiçar a mulher do próximo

Protestantes - século 16 d.C.

Introdução - Eu sou o Senhor teu Deus
1. Não ter outros deuses
2. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8 Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo

Revista superinteressante Edição 258 de (novembro 2008)

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Jornais e Revistas II

DNA individual tem mais dados que todos os HDs


GIULIANA MIRANDA
RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO
LUIZ GUSTAVO CRISTINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Folha de São Paulo 11.02.11 14h26

A morte do vinil e o surgimento dos HDs pessoais multiplicaram a quantidade de informação gravada no mundo, mas tudo que já foi produzido pela humanidade ainda apanha feio de uma única célula humana.

Bem feio: há cerca de cem vezes mais informação codificada no DNA humano do que em todos os livros, CDs, computadores, negativos de fotos e todo tipo de lugar onde se armazenam dados, digitais ou analógicos.

Isso não significa que não exista muita coisa arquivada por aí. Em números absolutos, podíamos armazenar, em 2007, ano analisado agora pelos cientistas, 295 exabytes. Isso equivale a cerca de 295 bilhões de gigabytes (um HD doméstico tem uns 300 gigabytes).

É o suficiente para encher 404 bilhões de CDs comuns que, empilhados, cobririam um pouco mais do que a distância da Terra à Lua.

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Jornais e Revistas I

Imagens reforçam tese de que cobras tinham patas no passado


FOLHA DE SÃO PAULO 10.02.11 10h05

Imagens tridimensionais de raios-X ultranítidas de um fóssil de 95 milhões de anos, encontrado no Líbano, lançaram luz sobre como as cobras evoluíram de lagartos com patas, anunciaram cientistas em um estudo publicado no "Jornal de Paleontologia de Vertebrados", na quarta-feira.

O fóssil de Eupodophis desouensi, medindo 50 centímetros, revela uma pequena pata posterior presa à pélvis do animal. Ela estava enterrada debaixo de seu corpo e só se tornou visível graças à nova técnica.

A descoberta reforça teorias segundo as quais as cobras teriam evoluído dos lagartos, até que finalmente perderam os membros totalmente, após terem sido bem-sucedidas em habitats onde rastejar ou deslizar lhes deu uma vantagem.

As novas imagens mostram que o E. desouensi, neste momento do período Cretáceo, estava no meio do caminho desta mudança.

A pata residual aparece dobrada em sua articulação, com vestígios de ossos do pé ou de dedos.

Chantal Argoud - 8.fev.2011/AFP

Perna da cobra fossilizada "Eupodophis desouensi"; imagens tridimensionais dão novos indícios de evolução

"Fósseis como este são a chave para compreendermos a origem das cobras porque eles mostram uma etapa intermediária do desenvolvimento" destes animais, explicou Alexandra Houssaye, paleobióloga do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS, na sigla em francês).

A imagem foi obtida mediante uma técnica denominada laminografia de síncrotron, que usa raios X de alta resolução para sondar abaixo da superfície e identificar detalhes de até alguns milionésimos de metros de comprimento.

Foi feita uma rotação de 360 graus no fóssil enquanto este foi escaneado, o que forneceu uma imagem tridimensional similar à popular tomografia computadorizada empregada em hospitais.

O E. desouensi foi descoberto há dez anos e causou comoção na época porque uma pequena pata traseira com apenas dois centímetros de comprimento foi encontrada na superfície do fóssil. Especialistas ponderaram, durante muito tempo, se uma segunda pata traseira poderia ser vista.

Não há vestígios de patas dianteiras, o que indica que estes membros já tinham sido eliminados, sob pressão da evolução.

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Escatologia I

O mistério da estátua de Nabucodonosor

"LEIA ESTA MENSAGEM, ELA IRÁ LHE MOSTRAR ALGO QUE COM CERTEZA VOCÊ PRECISA SABER, PARA EDIFICAR SUA VIDA".

TEXTO:
Daniel - 2
1. Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se lhe o sono.
2. Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os adivinhadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; eles vieram, pois, e se apresentaram diante do rei.
3. E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
31. Tu, ó rei, na visão olhaste e eis uma grande estátua. Esta estátua, imensa e de excelente esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
32. A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze;
33. As pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro.
34. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
35. Então foi juntamente esmiuçados o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.
36. Este é o sonho; agora diremos ao rei a sua interpretação.

INTRODUÇÃO

A Bíblia Sagrada possui grandes tesouros, mas muitos não os buscam, deixando todos esses tesouros a deriva. Todas as questões estão respondidas na bíblia, não há nada que fique sem resposta.

Uma questão que por muito tempo o homem vem tentando buscar resposta é a cerca do futuro da raça humana na face da terra. Questão que nós os crentes já sabemos, pois somos adoradores da boa Palavra de Deus.

Nesta mensagem quero trazer do fundo dos segredos da bíblia algumas respostas para algumas perguntas que incomodam muitas pessoas, tais como: O que deverá realmente acontecer? Será que Deus se preocupa com seu povo? Teria Deus nos deixados sozinhos à vontade da sorte? A maldita doutrina idólatra romana subsistirá?

Receba nesta mensagem o néctar que Deus preparou para nós.

Em II Pedro 1:19, é nos revelado que as profecias bíblicas são tão importantes como a chegada da luz em um local escuro. É por isso que a luz da palavra de Deus irá brilhar em sua vida através da revelação na mensagem que iremos compartilhar, O MISTÉRIO DA ESTÁTUA DE NABUCODONOSOR, esta que sem dúvida é a mais linda profecia bíblica a respeito do futuro.

QUEM ERA NABUCODONOSOR?

Nabucodonosor, filho de Nabupolassar. Seu reinado tem início em 604 a.C. Torna-se o principal soberano dessa segunda fase e transforma Babilônia na "rainha da Ásia". Líder militar de grande energia e crueldade, ele aniquila os fenícios e obtém a hegemonia no Oriente Médio, com exceção do Egito. Na segunda metade do século VI a.C., conquista Jerusalém e realiza a primeira deportação de judeus para a Mesopotâmia, no episódio conhecido como o cativeiro da Babilônia. Com sua morte, após 42 anos de poder, o reino entra em declínio e, em 539 a.C., a Babilônia é conquistada por Ciro, rei dos Persas (559 a.C. - 529 a.C.).

O SONHO DO REI NABUCODONOSOR

Certa noite estava o rei Nabucodonosor em seus aposentos, talvez e uma noite quente do oriente, que talvez também preocupado com fatos a respeito do futuro, então pensativo ele pega no sono, e durante a madrugada ele tem um sonho que segundo a bíblia o deixou perturbado, pois além de ter sido um sonho totalmente diferente, ele também se esqueceu do sonho que teve.

Então Nabucodonosor manda chamar todos os sábios, encantadores, os magos, os adivinhos e os feiticeiros de seu reino (e com certeza lá tinha bastante) para tentarem lhe falar qual era o sonho que ele tinha sonhado e também lhe dar a interpretação do sonho, mas nenhum deles pode realizar tal proeza. Enfurecido Nabucodonosor manda matar todos eles, porém quando o capitão do Rei chega até a pessoa de Daniel para o matar, juntamente com seus amigos, conhecidos por Sadraque, Mesaque e Abdnego, Daniel lhe diz que ele voltasse ao rei e lhe pedisse tempo, pois ele iria pedir a Jeová que lhe concedesse a revelação e a interpretação do sonho.

O sonho que Nabucodonosor havia tido era o descrito nos versículos 31 a 36 e então após contar para o rei qual era o sonho que ele havia tido, Daniel cheio do poder de Deus também lhe revela qual seria o significado de seu sonho.

O SIGNIFICADO DO SONHO DE NABUCODONOSOR

32. A cabeça dessa estátua era de ouro fino;... (ver vs. 37 e 38).

Esta declaração torna evidente que a cabeça de ouro simbolizava o grande e poderoso império babilônico, mas ainda com toda a sua grandeza Babilônia deveria passar e viria outro grande império depois dele, porém não tão grande como o império babilônico, simbolizado pelo peito e braços de prata.

32. o peito e os braços de prata;... (ver vr. 39).

Este seria o segundo império que viria depois do babilônico. Este reino seria o Medo-Pérsia, representada pelo peito e braços de prata. Pois em 539 aC. O grande imperador Ciro, general Persa, derrotou o império babilônico e estabeleceu a Segunda potência Universal.

32. o ventre e as coxas de bronze;... (ver vr. 39).

Duzentos anos mais tarde, em aproximadamente em 331 aC. o império Medo-Pérsia se desmoronava diante das forças da Grécia, comandadas pelo então imperador Alexandre, o Grande. Dentre todos os impérios anteriores, este foi o mais longo domínio que existiu até então. Este império representado pelo ventre e quadris de bronze, visto no sonho de Nabucodonosor, assim como os outros também daria lugar a um outro império.

33. As pernas de ferro;... (ver vr. 40).

As pernas de ferro simbolizavam o quarto império na interpretação de Deus através de Daniel.Em 168 aC. ocorreram três campanhas militares, onde Roma dominou o reino da Grécia e se tornou a quarta potência mundial. Este domínio foi o que mais durou, sendo o mais extenso e mais poderoso dentre todos. Era então imperador deste domínio o soberano César Augusto. Foi durante este período, o período das pernas de ferro também se deu o nascimento de Jesus, e seu ministério juntamente com os apóstolos também se desenvolveu nesta época.

33. ...;e os pés em parte de ferro e em parte de barro.
34. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. (ver vr. 41).

Este não era um novo império, mas as divisões do quarto império, pois Roma tornou-se um reino dividido em dez reinos. Isto realmente aconteceu em 476 dC., quando o antigo império romano foi atacado pelos povos germânicos, dividindo-se então em dez poderes distintos, conforme a numeração dos dedos dos pés da estátua.

Destas divisões se formaram os francos que vieram depois a ser a França; os alamanos que vieram a ser a Alemanha; os anglo-saxões que vieram as ser a Inglaterra; os visigodos sendo depois a Espanha; os suevos sendo mais tarde Portugal; os burgundos que vieram a ser a Suíça; os lombardos sendo o norte da Itália e os hérulos, vândalos e ostrogodos que foram mais tardes todos destruídos.

Depois do quarto império, o Romano, não iria se levantar outro império, este império seria dividido e assim permaneceria. Essa era a definição da interpretação vinda de Jeová.

2:43. "Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro".

Houve uma tentativa de unir esses reinos para então se formar um quinto reino universal, mas foi fracassada.

Quando se deu a 1ª Guerra Mundial, quase todos os reis ou monarcas da Europa eram parentes, pois veja só. A rainha da Inglaterra, Rainha vitória, também era chamada a "avó da Europa", pois quase todos os outros reis pertenciam à sua dinastia, por exemplo, o rei da Inglaterra, o czar da Rússia, o rei da Espanha, o imperador da Alemanha, eram todos, brigando entre si nesta guerra, e o resultado de tudo isso foi que quase todos os reinos caíram e foram substituídos por Repúblicas.

Também temos exemplos de outros governantes que tentaram unir a Europa e também fracassaram, como Adolf Hitler da Alemanha, Napoleão Bonaparte da França, Carlos V da Espanha e outros como Luiz XIV, Carlos Magno, mas a profecia se mantinha inabalável, NÃO SE LIGARIAM UM AO OUTRO, era o que estava escrito.

Mas ainda deveria vir outro reino, mas não da terra, e sim do céu.

O QUINTO REINO UNIVERSAL MUNDIAL

No versículo 44 e 45, vemos o desfecho do sonho do rei Nabucodonosor, com a interpretação nas palavras de Daniel, que agora compartilharemos aprendendo junto sobre algo a cerca do futuro, revelado por Jeová.

"44. Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre",
"45. Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação".

Em seu sonho o rei Nabucodonosor viu uma pedra que esmiuçou os pés da estátua e toda a estátua, vindo a encher toda a terra, pois esta pedra representa o Reino de Deus que será estabelecido para todo o sempre, que se dará na segunda vinda de Jesus Cristo, nos mostrando que todos os governos terrestres serão aniquilados.

Analisando esta passagem bíblica chegamos a conclusão de que estamos vivendo no tempo representado pelos dedos dos pés da estátua, assim concluindo que o a chegada do Reino de Deus está muito próximo.

CONCLUSÃO

Dou graças a Deus por isso, pois esta tem sido a fonte da esperança de cada cristão, a chegada do REINO DE DEUS sobre a terra, haja vista que por muito tempo todos temos pronunciado em nossas orações a frase "venha a nós o Vosso Reino".

Quando o fim dessa profecia se cumprir, então chegará o tempo de paz e harmonia, e todos aqueles que pediram e esperaram perseverando em orações darão graças a Deus, e seus lábios cantarão cânticos de louvores e adoração ao Senhor.

Por isso não cesse de pedir a Deus "Venha a nós o Vosso Reino", pois assim com certeza será feita a vontade dEle.

Creia nesta palavra e viva esta profecia todos os dias de sua vida.

Mateus 6.
9. Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10. Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

Salmo 37.
9. Porque os malfeitores serão exterminados, mas aqueles que ESPERAM NO Senhor herdarão a terra.

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Apologética I

Provas da Divindade de Jesus

A deidade de Jesus está demonstrada de forma direta ou indireta em muitos textos bíblicos que, não raro, passam despercebidos por olhos menos atentos. As seitas de um modo geral não aceitam a verdade bíblica sobre o “Verbo que se fez carne e habitou entre nós”. Para o pleno exercício da apologética cristã, convém que saibamos manejar bem a “espada do Espírito, que é a palavra de Deus, viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.
Jesus: Senhor e Juiz dos mortos
“Para isto Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (Rm 14.9); “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
“Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22.32) “[Jesus] foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos” (Atos 10.40,42; Jo 5.22;2; Tm 4.1; Hb 10.30)

O domínio de Cristo é supremo e abrange tudo: a vida, a morte e o juízo.

Jesus: O Criador
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.15-17).

Se Jesus é o Criador, logo Ele é Deus.O termo “primogênito” atribuído a Jesus não significa que Ele tenha sido o primeiro a ser criado, mas trata do relacionamento de Pai e Filho na Trindade, confirmado em João 3.16 (“Filho Unigênito”).O próprio versículo afirma que Ele é Criador (“Tudo foi criado por ele...”). O Criador de todas as coisas não pode ser criatura. O Filho é a expressa imagem de Deus (Hb 1.3). A divindade de Jesus está expressa de forma inequívoca no Evangelho do apóstolo João: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; Ele estava no princípio com Deus; todas as coisas foram feitas por Ele; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.1,2,3,14). O termo UNIGÊNITO “descreve a filiação singular entre Jesus Cristo e Deus-Pai. Ninguém, a não ser o Cristo, detém semelhante prerrogativa” (Dicionário. Teológico). “Com referência a Jesus, a frase “o Unigênito do Pai” (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou... Podemos apenas entender corretamente o termo “unigênito” quando usado para se referir ao Filho, no sentido de relação não originada. A geração não é um evento no tempo, embora distante, mas um fato independente do tempo. O Cristo não se tornou, mas necessária e eternamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade pura... em Jo 1.18, a cláusula: “O Filho unigênito, que está no seio do Pai”, expressa Sua união eterna com o Pai na deidade e a intimidade e o amor inefável entre eles, o Filho tomando parte em todas as deliberações do Pai e desfrutando de todos os Seus afetos. Em Jo 3.16, a declaração: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito”, não deve ser considerado que signifique que Jesus se tornou o Filho Unigênito na encarnação. O valor e a grandeza do dom acham-se na filiação daquele que foi dado. Sua filiação não era o efeito de Ele ser dado... Em 1 Jo 4.9, a declaração: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo”, não quer dizer que Deus enviou ao mundo aquele que ao nascer em Belém se tornara seu Filho. Contraste com a declaração paralela encontrada em Gl 4.6: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho”, o que não pode significar que Deus enviou aquele que se tornou Seu Espírito quando Ele o enviou” (Dicionário VINE, pg. 1044).

Jesus: O Filho de Deus
Disseram os judeus: “Não te apedrejamos por nenhum milagre, mas pela blasfêmia, porque tu, mero homem, te fazes Deus a ti mesmo”. Disse Jesus: “O que dizer daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo? Então por que me acusais de blasfêmia, porque eu disse: Sou Filho de Deus? Mas faço as obras de meu Pai e não credes em mim, crede nas obras, para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu nele”. “De novo procuravam prendê-lo” (Jo 10.33,36,38,39).

Para os judeus, identificar-se como Filho de Deus era colocar-se em pé de igualdade com o próprio Deus. Por isso ficaram enfurecidos ao ouvirem a expressão “Filho de Deus”, dita pelo próprio Jesus. Vejam outras com o mesmo teor:

“Então, os que estavam no barco o adoraram, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14.33). “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16) “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo”. “Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão” (Mt 4.3). “Se tu és o Filho de Deus lança-te daqui abaixo” (Mt 4.6). Até os demônios reconhecem a divindade de Jesus.

“Não vos fizemos saber o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo. Nós mesmos ouvimos esta voz vinda do céu, estando nós com ele no monte santo” (2 Pe 1.16-18).

Jesus: Senhor, Deus e Salvador
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13). “Mas quando apareceu a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens... que ele derramou sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.4,6). [Estevão]: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7.59). Jesus: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). “Simão Pedro, servo e Apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.1,11).

Eis aí Jesus sendo chamado de Deus e Senhor. Estevão entregou seu espírito ao Senhor Jesus, e este, ao morrer, entregou seu espírito ao Pai. Vê-se que os dois – o Deus Filho e o Deus Pai – são o mesmo Senhor no mistério da Trindade.

Jesus: Cristo Deus
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens... e toda língua confesse que Cristo Jesus é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.6,7,11)

Se Jesus esvaziou-se para tomar a forma de servo, para em tudo ficar semelhante aos homens, entende-se que Ele esvaziou-se de alguma prerrogativa, ou seja de seus atributos e privilégios divinos.

Jesus: O Todo-Poderoso
“Mas todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12). “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18)

O próprio Jesus, na qualidade de Deus, recebe a todos como filhos, e se declara Todo-Poderoso.

Jesus: Digno de adoração
“E, novamente, ao introduzir o primogênito no mundo, diz: E todos os Anjos de Deus o adorem; e, quanto aos anjos, diz: quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo, mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hb 1.6-8). “Ao Senhor Deus adorarás...” (Mt 4.10).

Quando o apóstolo João prostrou-se aos pés do anjo para adorá-lo, ouviu o seguinte: “Não faças isso... Adora a Deus” (Ap 22.8-9).

O Senhor Jesus não é em nada inferior ao Deus Pai. Mais uma vez o Filho é chamado de Deus (“Ó Deus”). Jesus ensinou que somente a Deus devemos adorar. Se Ele não fosse a expressa imagem de Deus, não aceitaria adoração. Entretanto, não apenas os anjos o adoravam. Vejam:

“E elas [Maria Madalena e outra Maria] abraçaram os seus pés, e o adoraram” (Mt 28.9). “Veio um leproso, e o adorou...” (Mt 8.2). “Vimos a sua estrela no oriente, e vimos adorá-lo” (Mt 2.2, 11). “Os que estavam no barco o adoraram dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14.33). “A mulher chegou e o adorou:...” (Mt 15.25;28.17). “Disse o homem: Creio, Senhor, e o adorou” (Jo 9.38).

Considerando-se que Jesus disse ao diabo: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10), e sabendo-se que Ele não recusou ser adorado, fica claro que Ele se colocou como Deus. A não ser que os contradizentes queiram dizer que Ele foi um hipócrita, charlatão, mentiroso, louco ou impostor.

“O Filho é o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder. Havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade” (Hb 1.3).

Jesus: Igreja de Deus/Igreja de Cristo
Paulo: “Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20.28).

“Sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).

“Para conhecimento e mistério do Deus-Cristo...” (Cl 2.2-3). “Nele habita toda a plenitude da divindade” (Cl 2.8).

Jesus declara que a Igreja é dele, e em Atos 20.28 lemos que a Igreja é de Deus. Logo, correta está a expressão “Deus-Cristo”, como acima.

Jesus: O Autor da Vida
“Mataste o Autor da Vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3.15). “O Senhor é o que tira a vida e a dá” (1 Sm 2.6). “Deus dos mortos e dos vivos” (Mt 22.32).

Temos nessas pasdsagens a identificação de Jesus como Autor da Vida; o mesmo título é dado a Deus, o Senhor que tira a vida e a dá.

Jesus: o Deus Perdoador
“Homem os teus pecados te são perdoados. Os escribas e fariseus começaram a pensar: quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?. Jesus disse: “Por que pensais essas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? Dizer: os teus pecados estão perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico : A ti te digo, levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa “(Lucas 5.17ss).

Através de uma dificuldade maior (a de curar o paralítico) Jesus justificou a dificuldade menor (a de perdoar pecados). Jesus, conhecedor da Palavra, não iria perdoar pecados se Ele não fosse o próprio Deus encarnado. Salvo se Ele fosse um mentiroso, hipócrita e charlatão. Vejam:

“É Ele [Deus] quem perdoa todas as tuas iniqüidades...” (Sl 103.3). “Perdoa-nos as nossas dívidas,assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12).“Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;mas o que as confessa e deixa,alcançará misericórdia”. [Misericórdia de Deus] (Pv 28.13). “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”. (Is 43.25; 1.18). “Arrependei-vos e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3.19). O exemplo mais marcante foi o do perdão concedido ao ladrão na cruz (Lc 23.43).

Jesus: o Eu Sou
“Antes que Abraão nascesse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus ocultou-se, e saindo templo, passando pelo meio deles” (Jo 8.58,59). “Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.24).

“Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3.14).

Jesus USOU O MESMO NOME pronunciado por Deus quando falou a Moisés. Com relação a Êxodo 3.14, a Bíblia de Estudo Pentecostal faz o seguinte comentário: “O Senhor deu a si mesmo o nome pessoal: “Eu sou o que sou” (de onde deriva o hb. Iavé), uma expressão que expressa ação. Deus estava efetivamente dizendo a Moisés: “Quero ser conhecido como o Deus que está presente e ativo” (1) Inerente no nome Iavé está a promessa da presença viva do próprio Deus, dia após dia com o seu povo... O Senhor declara que esse será o seu nome para sempre. É digno de nota que quando Jesus nasceu, foi chamado Emanuel, que significa “Deus conosco”(Mt 1.23); Jesus também se chamava a si mesmo pelo nome “Eu sou” (Jo 8.58)”.

Jesus: a Ele servirás
“E tudo o que fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que servis” (Cl 3. 23-24)

“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mt 4.10). “Ao Senhor teu deus temerás, e a ele servirás...” (Dt 6.13). “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). “Aquele que me serve deve seguir-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém me servir, meu Pai o honrará” (Jo 12.26). “Porque quem nisto [justiça, paz e alegria no Espírito Santo] serve a Cristo, agradável é a Deus e aprovado pelos homens” (Rm 14.18). ”Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém VEM AO PAI senão por mim” (Jo 14.6). Jesus não disse VAI ao Pai, mas se colocou em igualdade com Deus Pai, ao dizer VEM ao Pai. “Se vós me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai” (Jo 8.19; cf 14.9).

Do que foi lido acima, deduz-se o seguinte:
Primeiro, a palavra SENHOR (do hebraico Yavé; do grego kyrios), significando supremacia, soberania, é um título de reverência usado tanto para Deus como para Jesus. Exemplos: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Mt 4.7, 10); “...o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós” (At 1.21). Segundo, Jesus, confirmando as Escrituras, afirmou que devemos servir somente a Deus. Todavia, Ele disse: “aquele que me serve deve seguir-me...” (Jo 12.26). O apóstolo Paulo, na carta aos romanos, fala em servir a Cristo. Terceiro, em João 8.19 Jesus confirma ser a expressa imagem de Deus. Paulo confirma em Colossenses 1.15: “Ele é a imagem do Deus invisível...” Em João 14.9 Jesus confirma a Sua condição de Verbo encarnado: “Quem me vê, vê o Pai”.

A Bíblia registra muitas outras passagens que testemunham a divindade de Jesus, bastando que examinemos com atenção o texto e o contexto.

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Jornais e Revistas I

Ressurreição e Reencarnação
Não há porque confundir as duas doutrinas. Ressurreição é doutrina cristã; reencarnação é doutrina espírita. São caminhos que não se cruzam. A doutrina ou teoria do Espiritismo está contida no Livro dos Espíritos, escrito pelos “espíritos”, com 1009 quesitos, e em outros livros de autoria de Allan Kardec. As doutrinas básicas do Cristianismo estão detalhadas na Bíblia Sagrada, regra de fé e prática dos cristãos, escrita sob inspiração divina. A Bíblia é a palavra de Deus. O Cristianismo é único, exclusivo, e não se confunde com qualquer outra religião não cristã. Somente os que seguem a Cristo podem ser considerados cristãos. Dito isto, examinemos as duas doutrinas.
Reencarnação

Reencarnação é a volta do espírito ao plano material. Quando o homem morre, o corpo desce à sepultura e o espírito segue para o mundo espiritual. A doutrina da reencarnação sustenta que o espírito retorna à vida terrena, em novo corpo, tantas vezes quantas sejam necessárias. O objetivo desse retorno “é fazê-los chegar à perfeição” e proporcionar um “melhoramento progressivo da Humanidade”. “As reencarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito” (Quesitos 132, 167 e 169 do Livro dos Espíritos).

Ressurreição

De acordo com o ensino da Bíblia Sagrada, só há uma separação corpo-espírito, i.e., o homem só morre uma vez: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hebreus 9.27-28). Como vimos, o homem morre e fica aguardando julgamento. Haverá um dia em que todos serão julgados.

O Senhor Jesus ensinou que o injusto, quando morre, vai para um lugar de tormentos. O justo, para um lugar de paz. Tal ensino está na parábola do rico e Lázaro (Lucas 16.19-31). Todos ficam aguardando a ressurreição.

Ressurreição significa a vivificação do corpo morto, não importa quanto tempo esteja nesse estado. Significa o reencontro do espírito com o corpo original: “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais pelo seu Espírito que em vós habita” (Romanos 8.11). Na vinda do Senhor, “os que morreram em Cristo [i.e., os cristãos, aqueles que crêem em Jesus como Senhor e Salvador] ressurgirão primeiro”. Os que estiverem vivos na Sua vinda serão arrebatados e estarão para sempre com o Senhor (1 Tessalonicenses 4.16-17). Sob inspiração divina, o apóstolo Paulo declara: “Cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também cremos que aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele” (v.14). A redenção dos cristãos abrange o corpo (Romanos 8.23).

Exemplos na Bíblia Sagrada se contrapõem à doutrina da reencarnação. Ao ladrão que se arrependeu, Jesus prometeu: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23.43). Esse ladrão tinha motivos de sobra para reencarnar umas mil vezes até se tornar perfeito. Jesus perdoou seus pecados e lhe garantiu a vida eterna. Moisés e Elias apareceram na transfiguração de Jesus. Nada indica que tenham retornado à vida corpórea para serem purificados. Foram reconhecidos pela fisionomia original.



Obs.: Artigo publicado no Jornal O Povo, Fortaleza (CE), em 11.06.06.